terça-feira, 31 de agosto de 2010

A CIDADE E SUAS POSSIBILIDADES EDUCATIVAS

  • Nas experiências vivenciadas em Estágio I e II -  adentrar no espaço pedagógico formal, sua dinâmica, seu funcionamento no âmbito administrativo e pedagógico.
  • Ferramentas de utilização -  observação e posteriormente da intervenção pedagógica;
  • experiências e vivências na prática pedagógica aliada à teoria apreendida no âmbito acadêmico;
  • No estágio III este espaço de construção pedagógica se amplia para a cidade enfocando o ambiente extra institucional lançando um olhar diferente para cidade;
  •  desmistificação mais minuciosa com olhar mais observador;
  • Coexistem contradições no espaço urbano e na cidade, práticas individuais, questões culturais e sociais divergentes;
  • pensar a cidade enquanto organismo vivo, dinâmico, que trás uma história construída ao longo dos tempos feita pelos habitantes , cada um com suas relações , profissões, ofícios, culturas, lugares físicos,afetivos e simbólicos.
  • Compreender a arte em seu contexto dinâmico e multifacetal  de si mesmo, do outro e dos valores embutidos nesta e das relações estabelecidas entre os sujeitos num processo contínuo de construção da identidade cultural e valorização do que é regional e local.
  • envolvimento histórico e político, uma reflexão sobre as possibilidades de mudança  identificando os diferentes grupos culturais e sistemas de valores e enriquecendo o discurso da arte /educação pela articulação de gênero, classe social e etnia.
  • O passeio pela cidade deverá ser mais crítico e sensível para o contexto e para o meio. Estamos na transição de um olhar indiferente rumo um olhar reflexivo deste amplo espaço de indagações.

ATIVIDADE II - ATELIÊ POÉTICAS CONTEMPORÂNEAS

Baseado na obra de Richard Hamilton (1922) procurei desenvolver meu trabalho de acordo com os preceitos citados na Carta da Cidades Educadoras, onde cita que a cidade deverá favorecer a liberdade de expressão, a diversidade cultural e o diálogo em condições de igualdade. Deverá acolher tanto as iniciativas inovadoras como as da cultura popular, independente da sua origem cultural, devido a critérios exclusivamente mercantis.
Desde muito cedo o entusiasmo de Hamilton por uma relação relaxada com a arte, em oposição à longa e séria tradição cultural da Europa. Ao contrário de seus contemporâneos do Velho Continente, o artista britânico sempre se bateu pelo envolvimento do público no evento artístico. Assim, suas obras apresentam vários pontos de conexão com o cotidiano, remetendo-se à multiplicidade de impressões audiovisuais, tão típica da cultura atual. Assim, Hamilton – sem dúvida uma figura-chave da arte moderna – fez jus ao título de "pai da pop-art", sem jamais se haver identificado pessoalmente com este estilo. Comparada com as do movimento artístico norte-americano dos anos 60, sua obra é mais sutil e multifacetada. Como na pop-art clássica, Hamilton toma emprestadas imagens do dia-a-dia, para através delas refletir fenômenos sociais. Além – e apesar – disso, ele não perde de vista a questão: onde está a fronteira que separa produto e obra de arte?
O artista definiu as imagens vinculadas nos meios de comunicação de massa, base de inspiração da arte pop, como "populares, transitórias, consumíveis, produzidas em massa. Neste contexto cabe ressaltar que as cidades educadoras, com suas instituições educativas formais, suas intervenções não formais e informais, devem colaborar bilateral ou multilateralmente, tornando realidade a troca de experiências.
A técnica utilizada na produção da imagem é a colagem, com transposição de imagens retiradas da internet. Ao criar a frase: Você tem o livre arbítrio, agora a escolha é sua foi provocar reflexões no observador sobre questões contemporâneas que afligem a nossa sociedade, pois muito se investe em propagandas de alimentos saudáveis, mas em contrapartida estão as guloseimas tão atraentes aos nossos olhos, dificultando a alimentação saudável. Neste contexto ainda é agravado pela busca incessante pela beleza estética provocando danos irreparáveis à saúde. Esta é a dura realidade dos habitantes das cidades, num frenético e acelerado ritmo de vida e inúmeras informações e ofertas de produtos de consumo que determinam nosso modo de vida, de ser e ter. E quais interferências e transformações esta poluição imagética provoca nas cidades e em seus habitantes.

A IMPORTÂNCIA DO USO E DA FERRAMENTA BLOG

Ao utilizar a ferramenta Blog para publicar meus registros e imagens percebi as infinitas possibilidades que este proporciona aos seus usuários, além da dinâmica que traz de diálogo permanente com outros inter-nautas.
Como atualmente a “NET” é um recurso que não preconiza idade, este novo dinamizador de informações, o Blog, é mais um acessório da rede que veicula e integra as expressões dos mais variados usuários. No contexto em vivemos, há um borbulhar de informações e idéias novas que surgem e querem se difundir .
No meio artístico não é diferente! O Blog é uma ferramenta complementar do mundo criativo do artista e do arte educador, pois através deste posta e compartilha novas tendências, suas experiências, trabalhos artísticos, suas perspectivas, podendo ter como críticos diretos seus próprios colegas de profissão, simpatizantes independente da faixa etária . Todo esse mundo blogueiro é fundamental ao profissional, estudante, simpatizante das artes visuais, porque como a expressão de arte multiculturalista, esta ferramenta se torna difusora de conhecimento e expressão.